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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Casagrande e Hartung, criatura volta-se contra o criador



Dag Vulpi - Em entrevista concedida a um jornal da capital o governador derrotado nas urnas Renato Casagrande, conta sua versão de como foi “traído” pelo candidato eleito em outubro último, o peemedebista Paulo Hartung. Ainda segundo ele, articulará a formação de um grupo político formado por lideranças do estado, onde ele será o coordenador. Parece que de tanto participar dessa pratica, porém como liderança e não como coordenador, dessa vez será o socialista que tomará frente à liderança da geopolítica capixaba.  

A prática de formar e coordenar grupo com lideranças políticas aqui no ES sempre teve iniciativa e foi tocado com maestria por Hartung, grupos nos quais, Casagrande sempre teve presença garantida e, certamente aprendeu a receita para tocar o projeto de poder.  Resta saber se o atual governador e candidato derrotado nas urnas encontrará eco nessa sua tentativa de aglutinar lideranças, afinal, as lideranças que sempre estiveram presentes nos grupos coordenados por Hartung dificilmente se rebelarão exatamente  agora que atingiram seu objetivo maior, excetuando-se logicamente aqueles participantes que por acaso ficarem fora do projeto de governo do peemedebista. É a criatura voltando-se contra seu criador.

Por Renata Oliveira no Seculo Diário

Nada de balanço da gestão. Depois de repetir em vários veículos as realizações de seu mandato, o governador Renato Casagrande concede a Século Diário neste fim de semana uma entrevista com o balanço político de seu governo e dos episódios anteriores e posteriores às eleições deste ano, marcadas pelo fim da aliança política entre ele e o governador eleito, Paulo Hartung (PMDB). 

O governador contou como foi a conturbada relação com o peemedebista desde 2010, quando ele se tornou candidato palaciano ao governo, com o apoio de Hartung, em troca de um governo compartilhado com seu apoiador. Acordo que manteve durante todo o seu governo, mas que não impediu que o peemedebista o traísse neste processo eleitoral. 

Casagrande também faz uma avaliação dos motivos que o levaram a sair derrotado da eleição deste ano. Reconhece que a estratégia de seu adversário foi bem eficiente e que a eleição poderia ter segundo turno se ele não tivesse percebido tarde demais qual era o objetivo de Hartung. 

O governador também falou do episódio da avaliação das contas do exercício de 2013, em que saiu vitorioso na Assembleia Legislativa, e acredita que se trata de uma nova postura da Casa de não aceitar a submissão ao poder executivo. 

Ele também fala de futuros projetos. Casagrande pretende coordenar um grupo político que vai ter peso na disputa de 2016, embora evite dar pistas sobre a disputa de cargos. Mas garante que não vai permitir que seu governo seja desconstruído pelo seu sucessor, sem reagir.  

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